domingo, 3 de maio de 2009

2003

AO lado o declaro

Canto aos ventos a minha solidão
Aludo às estrelas minhas vontades
Risco no papel a sua imagem
Leio em brancas nuvens meu futuro
Oh amor, és tão profunda esperança
Sois o meu âmago e o sorriso
Traga-me as luzes, traga-me o verde
E eu lhe juro infinda lonjura
Aceito servir-te, aceito morrer
Mas traga-me de novo minha essência
O alvorecer dos dias, o primor das horas
Luz diáfana de lindura plena
Invoco-te em míseros versos, oh
Necessito de ti meu alegre viver
Desculpe minhas nostálgicas letras
Oh minha distante e gêmea alma
BEIJO -te o coração e desapareço nos calmos ventos de Junho...

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