Sábado, Abril 26, 2003
Visões crepusculares porque tanto me torturam
De tanto chorar e tanto pensar
Meu rosto enegreceu e meus olhos cegos se tornaram
O âmago de meus dias tenta se apagar
Sinto um grande vazio de espasmos completos
Ânsias, enjôos e culpa
Enfrontam-se em meu interior opostos
Pecado e remorso. Vontade e prazer
Oh Vale das questões insolúveis
Vá, diga-me que hais aí minha cura
Mostre-me as respostas, cuspa-me na cara
O que eu quero e não desejo ouvir
Vamos, por que não me gritas
Não me feres com tal gozo que sei que sentes
Maior dor que a dúvida e a culpa
Deveras não conheço...
Luas incompletas, sons intocáveis, letras vagas
Como eu desejo-te, anseio-te com as forças de Hades
Minha resposta
Te quero ou não te quero
Quero-te meu amor, mas não o toco
O toco e desculpo-me meu amor
A questão não vai-se...
Não quero que te vás
E não quero que te fiques, desculpe-me
Oh meu amor
Como as essências são tristes
Os ventos são tardos
Queria que me levassem consigo
Para não precisar mais a ti sofreres
Ou a sofrerdes...
Eu vos amo...
(Da forma como não deveria à ninguém amar antes de mim...)
domingo, 3 de maio de 2009
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